quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Prefeita de São João da Barra, Carla Machado, disponibiliza antigo prédio da Tecex ao Senai



A prefeita de São João da Barra, Carla Machado e o secretário de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos, José Amaro Martins, o Neco, reuniram-se na sexta-feira, 16, com o diretor Geral da Firjan, Augusto Franco, com a diretora Superintendente do Sesi-RJ e diretora Regional do Senai-RJ, Maria Lucia Telles, e com o também diretor da Firjan, Alexandre dos Reis, reivindicando uma unidade do Senai-RJ, em São João da Barra, em razão do volume de investimentos já realizados e os previstos para os próximos anos, pela iniciativa privada, no Município.
Carla destacou a excelência no trabalho de qualificação realizado pelo Senai e a necessidade de ampliação dos programas de capacitação em razão da velocidade com que os investimentos estão ocorrendo. A área oferecida para a instalação da unidade foi a da antiga fábrica de tecidos Tecex, na entrada da cidade, com um total de 17 mil metros quadrados, sendo 9 mil metro quadrados construídos. O objetivo é preparar um número maior de são-joanenses para o mercado de trabalho. Segundo o diretor Geral da Firjan, Augusto Franco, a entidade tem “total interesse na ampliação da parceria com a Prefeitura”, visando a construção de uma nova unidade.
Desde o início da gestão e especialmente, após o anúncio da construção do Complexo do Açu, o governo de São João da Barra trabalha no sentido de proporcionar maiores oportunidades para ingresso no mercado de trabalho. Na quinta-feira à noite, antes de viajar ao Rio, aonde se encontrou com os diretores da Firjan, na sexta, a prefeita participou da solenidade de formatura de 213 alunos, treinados por meio da parceria entre a Prefeitura, a LLX e o Senai, nos cursos técnicos de soldador eletrodo revertido 4G, técnicas de execução de alvenaria com blocos cerâmicos, pedreiro de alvenaria, técnicas de armação para estrutura de concreto e carpinteiro de formas de bancada.
Carla destacou a importância da capacitação a fim de garantir ao são-joanense oportunidade de ingresso no mercado de trabalho. Ela disse que a Prefeitura está empenhada em proporcionar à população condições de qualificação e lembrou aos executivos da maior entidade da indústria no Estado do Rio, as parcerias que a Prefeitura já tem andamento – com o IFF – Instituto Federal Fluminense (antigo Cefet) e com a Faetec – Fundação de Apoio às Escolas Técnicas, do governo estadual e alguns dos cursos já realizados no Município.
- Já desenvolvemos cursos de Logística Portuária, Informática Industrial, Segurança do Trabalho, com o IFF, e agora estamos realizando outros na área de metalurgia e siderurgia, além de outros com a Faetec, na área de informática e línguas, a fim de facilitar o acesso da população local ao mercado de trabalho. Porém, sabemos que a necessidade da indústria que está chegando é ainda maior, portanto estamos dispostos a ampliar nosso programa de capacitação, afirmou a prefeita, que esteve na Firjan acompanhada, também da gerente de Assuntos Portuários, da Secretaria de Planejamento, Doralice Gonçalves.
Tanto Carla, quanto Neco, destacaram a importância do trabalho realizado por meio do Senai – Serviço Nacional da Indústria, no que diz respeito à capacitação. O diretor da Firjan, Alexandre do Reis, também falou sobre a importância de uma unidade de treinamento, lembrando que a previsão é que o estaleiro da OSX comece a “dobrar aço” já em 2013. Dentro das próximas semanas os técnicos do Senai deverão visitar São João da Barra para avaliar as instalações da antiga Tecex: “existe uma parte do prédio que pode ser aproveitada, mas uma outra, que é muito antiga, terá que ser refeita”, informou Alexandre dos Reis, que já esteve no local.
Atualmente o programa de capacitação da Firjan tem atendido à demanda de capacitação para São João da Barra por meio de uma parceria com a Prefeitura e com o Grupo “X”, utilizando as instalações da Prefeitura. Também vêm sendo usadas as unidades móveis e o Senai, em Campos dos Goytacazes, quando é necessário o treinamento com equipamentos pesados.
Durante a conversa, a prefeita ainda falou sobre o programa de formação que atende aos universitários, com a concessão de bolsas de estudos, cujos valores representam de 60% a 80% do valor da mensalidade, conforme o rendimento e que para a área da saúde cobre a totalidade do valor da mensalidade. Atualmente cerca de 700 universitários são beneficiados pelo programa, por meio do Cartão Universitário, cujos valores são depositados mensalmente em uma conta bancária.

Fonte: Portal OZK

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

“Estou apto à assumir o cargo”, diz pré-candidato a Prefeitura de São João da Barra, Alexandre Rosa


Alexandre Rosa (PPS) é secretário de Turismo e vereador licenciado de São João da Barra. Após ter ido para a oposição e voltado para a situação, ele garante que “nunca esteve em outro palanque a não ser o da prefeita Carla Machado (PMDB)”. Indagado sobre quem seria seu adversário mais forte, Rosa preferiu não citar nomes e disse estar pronto para enfrentar qualquer um deles. Para ele, os momentos polêmicos, como o soco que levou do companheiro de partido, Zezinho Camarão, fez com que a população ficasse ao seu lado e é com esse pensamento — e sem se comprometer ou fazer ataques — que Alexandre Rosa espera o resultado da pesquisa que definirá quem será o candidato à sucessão municipal. Veja entrevista feita pelo Jornal Folha da Manhã.

Foi bom renovar os ares políticos mudando da Câmara de Vereadores para a secretaria de Turismo, já que o Legislativo de São João da Barra passou por momentos conturbados?
Alexandre Rosa – Apesar do pouco tempo tem sido muito boa a experiência a frente da secretaria de Turismo, já que gosto muito da parte administrativa e sempre estive envolvido nestes tipos demovimentos: culturais, religiosos, eventos, entre outros. Além de dedicado, sou apaixonadopelas coisas de nossa terra. Por isso, agradeço à prefeita por me confiar esta pasta tãoimportante em seu governo.

Sua pasta é considerada importante para o município. Entretanto, São João da Barra parece não estar voltado para o Turismo, que realmente toma conta da cidade apenas no verão. Quais as metas da secretaria para mudar esse quadro? Pretende sair do esquema “shows e Carnaval”, colocando o município em outras direções? Quais nichos do Turismo podem ser explorados em São João da Barra?
Alexandre Rosa – Entendo que cerca de 60% da secretaria de Turismo estará voltada para eventos, mas não podemos deixar de explorar outros potenciais turísticos que o município tem. Como exemplo cito a nossa vocação para emplementarmos o turismo religioso. Nossa culinária é diversa e o turismo gastronômico faz parte de nosso projeto. São muitos os prédios históricos e boa parte restaurados pela prefeita Carla Machado, além das instituições culturais que revelam talentosem vários setores e cada vez mais se torna necessário que seja ressaltado o turismo históricoe cultural. O turismo rural é outro nicho a ser explorado; agropecuária e cultivo de muitos produtos são outros potenciais que temos. Deus nos presenteou com belezas naturais, praias, lagoas, rios, dunas, manguezais, que são propícios para a prática do ecotu-rismo, sem contar que com todos os empreendimentos que estão chegando poderemos desenvolver o turismo de negócios. Não podemos esquecer que São João da Barra é cidade adequada para a prática de várias modalidades de esportes, o que desponta no turismo esportivo.

Se essa mudança no Turismo não se consolidar, acha que a população pode encarar como um trabalho mal feito e rejeitá-lo numa possível campanha para prefeito?
Alexandre Rosa– Darei o melhor de mim e acredito que quando fazemos as coisas com amor, tudo tende a dar certo. Assim que o farei e o julgamento ficará por parte da população, mas com certeza é uma grande oportunidade de mostrar competência para possível crescimento político.

Você era aliado da prefeita Carla Machado (PMDB), foi eleito no palanque junto com ela, depois rompeu e acabou voltando para o lado dela. O que causou essas constantes mudanças? O que fez você mudar sua visão sobre a prefeita quando abandonou a oposição?
Alexandre Rosa – Iniciei minha carreira política ao lado da prefeita e fomos eleitos juntos no mesmo palanque, em 2004 e 2008. Quando fui eleito presidente da câmara, não foi para colocar barreiras entre os poderes, pelo contrário, busquei um espaço político que era um direito meu, mas sempre tentando um diálogo mesmo que fosse institucional. Em determinados momentos conseguimos, mas as ideias divergiam muito dentro do então intitulado G-5 e muitas vezes fui voto vencido e tenho pessoas testemunhas disso. E tem coisas na vida que acontecem que nos fazem amadurecer e esse amadurecimento faz hoje com que a minha relação com a prefeita seja melhor do que no nosso passado.

Suas mudanças levaram o vereador Camarão (PPS) a agredi-lo durante uma sessão. Está arrependido de alguma decisão que tomou?
Alexandre Rosa – Não me arrependo. Pelo contrário, tenho hoje por parte da população o resgate da confiança e carinho que sempre tive em toda minha vida e isso para mim é o bastante.

Acha que por já ter estado dos dois lados pode acabar sendo preterido por Carla e não conseguir voltar para o grupo da oposição, tendo que amargar um isolamento político?
Alexandre Rosa – Primeiro que nunca estive em outro palanque a não ser o da prefeita Carla Machado. Estivemos por um determinado período contrários administrativamente falando e tenho certeza que a prefeita não me isolará e se Deus quiser venceremos juntos novamente a próxima eleição.

O secretário municipal de Assistência Social, José Amaro Martins de Souza, o Neco (PMDB), tem a preferência declarada de Carla para sua sucessão. Entretanto, ela afirma que o nome será escolhido com base no resultado de uma pesquisa com o nome dele, o seu e do vereador Aluizio Siqueira(PTB) líder da bancada governista na Câmara. Você está confiante no resultado dessa pesquisa? Considera uma forma justa de escolha?
Alexandre Rosa – Acho justo e nobre por parte da prefeita não querer impor sua vontade, mas sim independente de quem seja dos três nomes, deixar que seja feita a vontade do povo e do grupo, que com certeza será a de Deus.

O seu partido conta com um vereador na oposição (Camarão) e dois na situação (Joãozinho), mas já existe alguma decisão sobre quem terá o apoio do PPS no pleito de 2012? Teme fazer um acordo agora e, futuramente, tudo mudar?

Alexandre Rosa – Teremos ainda este mês a eleição do novo diretório municipal. Vamos aguardar o resultado
das eleições.

Seus opositores Betinho Dauaire (PR) e o presidente da Câmara, Gersinho Crispim (PMDB), disseram que “seria ótimo ter Rosinha Garotinho como prefeita de São João da Barra”. O que acha dessa afirmação? Você já teve ou tem alguma relação com os Garotinho?
Acha que essa aproximação pode acontecer algum dia?

Alexandre Rosa – Pesquisas recentes mostram a aprovação da prefeita Carla Machado em São João da Barra, maior do que a prefeita Rosinha, em Campos. Então não vejo motivo para tal afirmação. Além do mais, entendo que para ser prefeito de um município é necessário ter intimidade e conviver com o povo da terra em que se vai governar. Estive uma única vez conversando com o Garotinho e não foi por mais de 10 minutos. Prefiro viver do presente que é certo não haver apossibilidade de aproximação.

Entre seus possíveis adversários nas urnas, quem você considera mais forte e difícil de ser derrotado?
Alexandre Rosa – Sendo eu o candidato, tenho certeza que terei forte discurso e que hoje o sanjoanense tem levantado como bandeira: o bairrismo. Sou raiz, sanjoanense desde o ventre da minha mãe. Tenho acumulado algumas experiências em minha trajetória, além da administrativa através dos negócios da família. Estou no meu segundo mandado de vereador, onde tenho aprendido muito de política. A presidência da Câmara me deu muita noção de administração pública. Para aderir cada vez mais conhecimento resolvi fazer o curso superior de Gestão Pública e hoje com a pasta do Turismo, se Deus quiser desen-volveirei um um bom trabalho. Na esfera municipal estarei apto a assumir o cargo maior e pronto para disputar com quem for o adversário.

Na sua avaliação, quais são seus pontos fortes como político?Caso seja o escolhido para a disputa e vença o pleito do ano que vem, você acha que seria um bom prefeito para São João da Barra? Por quê?

Alexandre Rosa – Não sou político profissional. Sempre pensamos em nos dar bem em nossa profissão e como sou comerciante é onde penso ser próspero. Já na política só penso em fazer o bem ao meu lugar e às pessoas. É o ponto alto, o ponto forte, já que o sentido da política é promover o bem comum.
A Bíblia diz: O que a mão esquerda faz, a direita não precisa saber. Porém, na política é necessário dizer para conquistar a confiança e o voto. Como disse anteriormente, sou filho de São João da Barra, minhoca da terra, meus filhos vivem aqui e meus investimentos são todos san-joanenses. O que conquistei em minha vida foi o povo de São João da Barra que me deu com a preferência no comércio da família. Me considero uma pessoa dinâmica, sensível às necessidades dos outros e me sinto preparado para os desafios que a nossa querida São João da Barra poderá enfrentar daqui por diante. Precisamos de alguém que tenha uma visão empreendedora, mas que ao mesmo tempo não deixe o nosso povo perder suas raízes e sua identidade.

Fonte: Folha da Manhã

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

REJEIÇÃO: Betinho é o mais rejeitados entre os pré-candidatos pesquisados, e Aluízio o menos rejeitado

Continuando a divulgação de pesquisas exclusivas, a parceria do Sociedade Blog com o Instituto PAPPEL, apresenta hoje o resultado do trabalho feito em São João da Barra, onde foram entrevistadas 490 pessoas; a pesquisa que estaremos divulgando, refere-se as rejeições dos pré-candidatos a prefeito para as Eleições de 2012.


Eis o resultado:


Betinho Dauaire ....... 15,14 %


Alexandre Rosa ....... 12,27 %


Ranulfo Vidigal ....... 11,58 %


Neco ....... 10,88 %


Gersinho ....... 9,80 %


Ari Pessanha ....... 7,47 %


Aluisio Siqueira ....... 5,32 %





Nenhum ....... 27,54 %


A divulgação desse trabalho só é possivel graças a Resolução 23 341 do TSE, que estabelece o calendário oficial para as Eleições de 2012.
 
Fonte: Sociedade Blog

terça-feira, 6 de setembro de 2011

MP move ação de improbidade administrativa contra ex-prefeito de São João da Barra



“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, inscrito no CNPJ nº 28.305.936/0001-40. Pelo Promotor de Justiça ex lege signatário, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no art. 25 da Lei  nº. 8.625/93 e no art. 17 da Lei nº 8.429/92, lastreado nas informações existentes nas peças que a esta servem de base (ICP nº. 148/07), vem na forma do art. 9º, § 4º da Lei nº. 7.347/85, promover a presente  AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (com rito especial de regência acima epigrafada), em face de  ALBERTO DAUAIRE FILHO, brasileiro, casado, portador da Cédula de Identidade nº. 46638987  - IFP/RJ, inscrito no CPF sob o nº 485.186.977-00, residente e domiciliado na Av. Alberto Lamego, nº. 852, Parque Califórnia, CEP 28016812, nesta cidade, pelas razões de fato e de direito abaixo aduzidas: SUPEDÂNEO FÁTICO E DIREITO CORRELATO.
Cuida-se de ação civil  deflagrada a partir das informações contidas no inquérito civil que a esta serve de base, que narram possível ato de improbidade administrativa praticado pelo então Prefeito do Município de São João da Barra, Alberto Dauaire Filho, em razão  de irregularidades existentes no procedimento licitatório na modalidade Tomadas de Preços nº. 11/2003, processo 2873/2003, tipo menor preço unitário, com o fim de  contratar  empresa especializada  em limpeza  urbana para a prestação de serviço de limpeza pública geral no Município de São João da Barra.
Impende salientar que o referido procedimento licitatório (TP nº. 11/2003, mostrou-se irregular desde o seu nascedouro, eis que uma das empresas interessadas  só teve  acesso ao edital de licitação (fls. 27/45) no dia 30 de outubro de 2003, conforme demonstram  os protocolos de fls.44/45, apesar da publicação do edital no Jornal Monitor Campista ter ocorrido em 23 de outubro de 2003 (fls. 20). Vale ressaltar que, na referida data estava agendada vistoria técnica, a qual não ocorreu para esta empresa, o que configurou prejuízo para a empresa e ilegalidade do ato praticado pela administração pública.  (…)
(…)Outro ponto de relevo  se refere a escolha da modalidade de licitação – Tomada de Preços (art. 22, II, da Lei de Licitações), a qual não se coaduna com os valores contratados, se considerados o contrato principal e os respectivos termos aditivos que, se somados, alcançam o valor total de R$7.485.228,01 (sete milhões, quatrocentos e oitenta e cinco mil, duzentos e vinte e oito reais e um centavo), ou seja, valor bem superior ao legalmente previsto para essa modalidade nos termos do art. 23, I, “b”, da Lei nº. 8.666/93.  Essa questão inclusive foi enfrentada pelo TCE-RJ nos autos do processo nº. 206.559-9/05, nos termos do voto do relator Jonas Lopes de Carvalho Junior, fls. 331/333.
Como se não bastassem todas essas irregularidades, a suspeita  de favorecimento à empresa A. P. Macedo Construções Ltda, vencedora do certame, está claramente demonstrada diante da forma como foi conduzida a contratação da referida empresa. (…)
(…) Infirma-se da descrição factual acima epigrafada, a colmatação dos atos de improbidade administrativa, tipificados  que estão no art. 10, caput, e inciso VIII, da Lei nº 8.429/92, eis que além de causarem prejuízo ao Erário, violam os corolários da lealdade e da moralidade administrativa, na medida em que o réu valeu-se da sua condição para favorecer a empresa contratada, passando por cima da Lei e dos princípios constitucionais. Desta feita, aduz o citado dispositivo, verbis: (…)
(…) Vale lembrar, outrossim, que a coleta de lixo é um serviço contínuo, portanto plenamente previsível e dimensionável de acordo com as peculiaridades da cidade, não se justificando, em hipótese alguma, cogitar-se de situação  de emergência tal como cogitado, maxime para os termos aditivos. (…)
DOS PEDIDOS
Face ao exposto, requer o Ministério Público à V. Exa:
  1. A distribuição da presenta ação;
  2. A notificação do requerido para que se manifeste, na forma do § 7º da Lei nº. 8.429/92, introduzido no Diploma Legal pela medida Provisória nº. 2.088-39/01;
  3. Em seguida, recebida a inicial, a citação do réu para, querendo, contestar  a presente ação, que deverá seguir o rito ordinário, no prazo legal e sob pena de revelia;
  4. A procedência dos pedidos ora formulados, no sentido de que o réu seja condenado:
4.1 – À perda de cargo público que ocupe ou eventualmente esteja a ocupar por ocasião da condenação;
4.2 – À suspensão de seus direitos políticos, pelo prazo de oito anos;
4.3 – A ressarcir ao Erário Sãojoanense o valor pago pela licitação e seus aditivos, devidamente corrigidos  ao tempo da restituição (valor base: R$7.485.228,01 – sete milhões, quatrocentos e oitenta e cinco mil, duzentos e vinte e oito reais e um centavo);
4.4 – Ao pagamento de multa civil, de duas vezes o valor acima (R$14.970.456,02 – quatorze  milhões, novecentos e setenta mil, quatrocentos e cinquenta  e seis reais e dois centavos);
4.5 – À suspensão de seus direitos políticos, pelo prazo de oito anos;
4.6 – À proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por  intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.
  1. Sejam as intimações do autor feitas pessoalmente, mediante entrega e vista dos autos, com os benefícios inerentes aos prazos ministeriais;
  2. Seja, por derradeiro o réu condenado nos ônus da sucumbência, os quais deverão ser revertidos para o Fundo Especial do Ministério Público, criado pela Lei Estadual nº 2.819, de 07.11.97, e regulamentado pela Resolução GPGJ nº 801, de 19.03.98. (…)
(…) Atento às regras do art. 258, II, do Código de Processo Civil, dá-se à causa o valor de R$ 22.455.684,03 (vinte e dois milhões, quatrocentos e cinqüenta e cinco mil, seiscentos e oitenta e quatro reais e três centavos)”.

Fonte: Portal OZK

sábado, 3 de setembro de 2011

Aluizio Siqueira: “A única chance de Betinho é tentar nos dividir”

Se a intenção do ex-prefeito e pré-candidato da oposição a voltar ao cargo, Betinho Dauaire, é dividir o grupo político da prefeita Carla Machado (PMDB), a tática não surtiu efeito com o último a entrar na lista dos pré-candidatos governistas, vereador Aluizio Siqueira (PTB). Pelo contrário, ele rebateu para o campo adversário a bola dividida, afirmando que se ruptura houver, é a oposição que corre mais riscos. Para reforçar a unidade do governo, o líder da sua bancada na Câmara garantiu, assim como Neco, que, após deixar a Prefeitura, Carla também teria lugar garantido no seu governo. E, ao desmentir a versão do vereador Gersinho (PMDB), presidente do Legislativo, para o rompimento com o Executivo, Aluizio aproveitou para reafirmar sua lealdade com a prefeita, tão importante nas decisões relativas a 2012, como principal motivo para sua manutenção no grupo governista, após a eleição de 2008.
Filiado ao PTB, que em Campos é forte aliado do governo Rosinha Garotinho (PR), Aluizio ressaltou que a contrapartida é exatamente a mesma em São João da Barra, nas sólidas relações entre seu partido e o governo Carla Machado. Encarado não apenas por Betinho como uma espécie de plano B da prefeita para sua sucessão, ele discordou da visão, embora tenha se mostrado aparentemente aberto a compor a chapa da situação como vice. Caso consiga ser o cabeça e se eleger prefeito, Aluizio admitiu que aproveitará a experiência do seu irmão, o empresário Guilherme Siqueira, que atua nas obras públicas do governo Carla, “como apoio nos projetos de infraestrutura do município”. Quanto à pesquisa que irá definir entre ele, Neco ou Alexandre Rosa (PPS) como candidato governista, o vereador revelou aqui que o prazo da decisão final já está agendado por Carla: dezembro.


        

Folha da Manhã — Em 18 de julho, quando a prefeita Carla Machado anunciou aqui os pré-candidatos governistas, você disse aqui que até a pesquisa do IGPP definir os nomes de Neco, de Alexandre Rosa e o seu, ainda nem havia pensado nessa possibilidade, mas passaria a pensar. De lá para cá, o que passou do pensamento à prática em busca desse novo objetivo?
Aluizio Siqueira — Quem ama o que faz, tem por objetivo, crescer a cada dia na carreira que exerce. Comigo não é diferente, procuro sempre dar o melhor de mim em tudo que faço. Continuo presente no dia a dia do município, buscando soluções para as necessidades da população. Tenho mobilizado meu grupo político, através de reuniões em todas as localidades de SJB, apresentando minhas propostas e meu nome, como a mais nova opção para 2012.

Folha — Em entrevista aqui, o ex-prefeito Betinho Dauaire declarou que se o nome do empresário Ari Pessanha constasse dessas pesquisas governistas, teria mais intenções de voto do que você, Neco e Alexandre juntos. Por que o nome de Ari não está entre as opções governistas? Ele estava na pesquisa do IGPP que definiu as três pré-candidaturas da situação?
Aluizio — Mas quem garante que o nome de Ari não esteve presente na pesquisa? Essa é uma resposta que só quem encomendou a pesquisa poderá dar. Na verdade, vejo nesta declaração do ex-prefeito uma vontade enorme de causar um mal estar entre o grupo da prefeita Carla Machado e o amigo Ari Pessanha. Atitude típica de político profissional, que em 2004 não se dedicou na campanha do seu então candidato Ari, que inclusive, acabou sendo derrotado pela prefeita Carla Machado.

Folha — Entre os três pré-candidatos de Carla, até Betinho admite que você seria o mais preparado. A opinião, aliás, é comungada por muita gente da oposição e da situação. Em que você seria melhor preparado do que Neco, Rosa, ou o próprio Betinho, para governar São João da Barra?
Aluizio — Todos temos qualidades e defeitos. Partindo deste princípio, não vejo em nenhum de nós condições de julgar os outros. Esse é um poder exclusivo da população sanjoanense. O que posso garantir, é que me sinto preparado para governar o município. Tenho essa convicção, graças ao que venho vivendo e aprendendo, diariamente, com o povo amigo de São João da Barra.

Folha — Indagado sobre a tática de se questionar o preparo de Neco para ser prefeito, Betinho disse que ela estaria sendo na verdade empregada pelos concorrentes governistas à vaga de candidato. O que diria a respeito, tanto sobre o preparo de Neco, quanto à tática de questioná-lo?
Aluizio — Esta é mais uma declaração maldosa, típica de político profissional, como é o caso do ex-prefeito. Ele sabe que a única chance de ganhar do nosso grupo, é tentando dividi-lo. Por isso, fica querendo criar polêmicas para causar mal estar dentro do grupo vencedor da prefeita. Sobre Neco, posso garantir que é um amigo leal, honesto, trabalhador e dedicado em tudo que faz. Quanto à tática de questioná-lo (em seu peparo), posso garantir, que da minha parte nunca houve questionamento.

Folha — Diante de um investimento bilionário do capital privado, com consequências diretas no plano nacional e mundial, como é o caso do Porto do Açu, o preparo técnico não deveria ser o fiel da balança na escolha governista? Confia mesmo na pesquisa como critério de escolha? Para quando ela está programada?
Aluizio — O que está em disputa, é uma indicação, para concorrer, no momento certo, a um cargo político. Questões técnicas serão avaliadas e executadas, por pessoas competentes, que serão escolhidas pelo gestor na hora certa. Quanto a pesquisa, foi o método escolhido pela nossa líder política, prefeita Carla Machado. Segundo a mesma, essa pesquisa será realizada em dezembro.

Folha — Como líder governista na Câmara e pré-candiato anunciado à Prefeitura, você já foi procurado por Eike Batista ou algum emissário para conversar sobre o futuro de São João da Barra a partir do Porto? Como otimizar seus impactos financeiros e minimizar suas consequências sociais no município?
Aluizio — Ainda não fui procurado. Tenho um bom relacionamento com os gerentes locais do porto do Açu. Inclusive, concedi títulos de cidadão sanjoanense a dois deles, em reconhecimento ao belo trabalho que estão desenvolvendo no município. Em relação aos impactos financeiros e sociais, darei continuidade a política de bom relacionamento entre o Executivo e os empreendedores, buscando compensações financeiras e sociais, principalmente na área de infraestrutura, saúde, meio ambiente e capacitação profissional, sempre priorizando a nossa maior riqueza, que é o nosso povo. Essas medidas são imprescindíveis para consolidar o desenvolvimento sustentável.

Folha — Betinho declarou aqui que você e Neco seriam capaz de unir os governistas, capacidade que Rosa não teria, por ter saído e voltado ao grupo. Seguindo esta linha de raciocínio, que não é exclusiva do ex-prefeito (aqui), você estaria sendo trabalhado como uma espécie de plano B, ou para compor a chapa como vice. Vê lógica no pensamento? Aceitaria ser vice de Neco ou Rosa?
Aluizio — Mais uma demonstração do ex-prefeito, em querer dividir o melhor grupo político de São João da Barra. Não me vejo como plano A, B ou C, sou um soldado do grupo da mulher guerreira Carla Machado, pronto a servir ao grupo e ao povo amigo de São João da Barra, no que for preciso.

Folha — Raciocínio também corrente na política sanjoanense é o de que você, embora já tenha dado provas de lealdade à prefeita, teria mais condições de abrir carreira solo. Neco já garantiu aqui que a participação de Carla, num eventual governo dele, seria bem vinda. E no seu?
Aluizio — Acompanho a Prefeita Carla desde 2000. Perdemos juntos e juntos vencemos. Com seu incentivo, entrei para a política e desde então venho trabalhando e aprendendo com essa grande professora. Com certeza, como prefeito, não abrirei mão da sua grande experiência.

Folha — Gersinho disse aqui que, após a eleição de 2008, quando ele e Alexandre derrubaram na Justiça a lei municipal feita para eleger Neco à presidência da Câmara pela terceira vez consecutiva, os dois primeiros procuraram você e o vereador Jonas(PMDB), propondo um sorteio entre os governistas, desde que sem Neco, para definir o próximo presidente, proposta que teria sido recusada por Carla. Foi isso mesmo? Se não, como se deu o rompimento? E, independente do motivo, valeu a pena?
Aluizio — Não. Em momento algum fui procurado com essa proposta de sorteio. Logo após a eleição em 2008, tive uma conversa com o vereador Gersinho e o vereador Jonas, na casa do meu irmão, onde se discutiu a eleição da mesa diretora. Quem me procurou foi o então vereador Chico da Quixaba, o vereador eleito Franquis (PDT) e o vereador eleito Camarão (PPS), na casa de um amigo em Atafona. Na ocasião, recebi a proposta de vir a integrar o grupo de oposição, que estava sendo formado para eleger Alexandre Rosa presidente da Câmara no primeiro biênio e Gersinho no segundo. Proposta esta, que imediatamente recusei, uma vez que me elegi com os votos do grupo da prefeita e jamais poderia trair a todos que em mim confiaram. Agradeço a Deus, por me iluminar nessa sábia decisão.

Folha — Como enxerga a possibilidade de Gersinho também se lançar candidato, numa via alternativa? Há chances do mesmo acontecer com Rosa ou Ari? Como uma terceira candidatura forte afetaria a aparente polarização entre os candidatos de Carla e Garotinho?
Aluizio — Enxergo com muita tranquilidade. Quanto a Rosa e Ari, não posso responder por eles. Acredito que uma terceira via dividiria a oposição, pois nosso grupo é vencedor e unido.

Folha — Por falar em Garotinho, você é do PTB, partido que em Campos é forte aliado do grupo político do ex-governador. Como essa questão partidária poderia atrapalhar uma candidatura sua e como poderia influenciar mais lá na frente, caso se eleja prefeito?
Aluizio — Sou do PTB com muito orgulho, partido que em São João da Barra é forte aliado do grupo da prefeita Carla. Não acredito em nenhuma dificuldade. Aliás, o presidente municipal do PTB, Edvaldo Machado, é um grande amigo, assim como o presidente regional, o deputado estadual Marcus Vinícius.

Folha — Caso conquiste a Prefeitura, quais seriam os limites à ação do seu irmão, Guilherme Siqueira, enquanto empresário da construção civil, nas obras públicas do município? Hoje, qual é a atuação dele nesta área?
Aluizio — Guilherme além de irmão é meu padrinho, companheiro e grande conselheiro. Aproveitarei sua larga experiência, de mais de 25 anos de trabalho, como apoio nos projetos de infraestrutura do município e outras demandas. Atualmente, ele é um dos fornecedores de serviços para o Complexo Portuário do Açu. Atua na implantação de investimentos imobiliários, e faz acompanhamento técnico das obras de saneamento básico do município.

Folha — Como líder governista, você é obrigado a encaminhar votações pouco simpáticas, como as negativas aos pedidos de informação sobre os gastos do governo. Na semana passada, os governistas sob sua liderança reprovaram também um pedido de informação sobre consessões de táxi. Diante da vocação turística do município e dos interesses econômicos do Porto, essa discussão não seria fundamental? Por que São João da Barra não tem nenhum táxi operando?
Aluizio — Com certeza. Como líder do governo, tenho conhecimento de um projeto de municipalização do trânsito que está sendo elaborado pelo Executivo. Esse projeto irá organizar nosso trânsito, criará concessões de linhas municipais, como também pontos de táxi. Quanto à reprovação dos pedidos de informação, é uma questão política, já que a bancada governista tem protocolado mais de 15 requerimentos e pedidos de informação sobre o funcionamento daquela Casa de Leis, que nem sequer vão a plenário para discussão e posterior votação. Como diz o ditado: “pau que bate em Chico, bate em Francisco”.

Folha — Como sua experiência enquanto legislador ajudaria se fosse eleito ao Executivo? Sobretudo, como ela poderia melhorar as conturbadas relações presentes entre Prefeitura e Câmara?
Auizio — Tenho orgulho de ser vereador deste paraíso chamado São João da Barra. Principalmente, por está participando deste momento ímpar na história do nosso município. Agradeço a prefeita e amiga Carla, pela confiança em me escolher como líder de um governo vencedor. Um governo, que de forma brilhante, vem melhorando a vida das pessoas que aqui vivem. Através desta liderança , venho aprendendo a cada dia a lidar com as necessidades da população, acrescentando em muito no meu currículo. Temos enfrentado uma oposição radical e sem propósito, que a todo o momento, tenta desestabilizar o governo e assim atravancar o desenvolvimento de São João da Barra. Esta experiência tem me dado maturidade política e equilíbrio para enfrentar as dificuldades e buscar solução para as necessidades do nosso povo.

Fonte: Blog Opiniões
http://www.fmanha.com.br/blogs/opinioes/?p=8446