Os servidores municipais da Secretaria de Promoção Social e do Gabinete poderão não receber os salários deste mês porque, segundo o Vereador Alexandre Rosa, o Presidente da Câmara, Gersinho (PMDB), insiste em descumprir a Lei Orgânica, não colocando os projetos de lei encaminhados pelo Executivo em pauta para apreciação por todos os vereadores. Com isso, o Presidente do Legislativo pratica crime de prevaricação, ao deixar de praticar “atos de ofício”, conforme denúncia do vice-presidente da Câmara, Vereador Alexandre Rosa (PPS).
“Enquanto Presidente, nunca deixei de colocar em votação nenhum projeto de lei encaminhado pela Prefeita, principalmente àqueles nos quais eram solicitados em regime de urgência, que de acordo com a Lei Orgânica, devem ser votados em até 30 dias. Hoje, infelizmente, nem mesmo o Regimento Interno é respeitado e o Presidente só atende aos vereadores Kaká, Frânquis e Camarão, que são oposição ao atual Governo. Estão tirando o nosso direito e a nossa obrigação, dos cinco vereadores, de apreciarmos e votarmos as matérias enviadas à Câmara”, disse Alexandre.
Segundo Aluizio Siqueira, além da Prefeita ter que diminuir em 80% o atendimento à comunidade no serviço de abastecimento de água potável aos moradores do 5º Distrito, haverá necessidade em reduzir 70% o contrato de limpeza urbana e conservação de estradas, o que levou a empresa União Norte a dar aviso prévio a mais de 400 funcionários. Agora, pela primeira vez em seis anos e meio, a Prefeitura não poderá pagar em dia à todos os funcionários.
“Tudo isso por causa de uma oposição radical e uma minoria com complexo de maioria, já que eles representam apenas quatro dos nove vereadores que compõem o Legislativo. Isso é uma falta de comprometimento com a população de nosso Município que está repudiando essa atitude do G-4″, afirmou o vereador e líder do Governo na Casa, Aluízio Siqueira.
Em seu segundo mandato, o vereador Jonas de Barcelos afirma que “nunca vi isso acontecer”. Já o vereador Caputi, em seu terceiro mandato diz que “esse comportamento é absurdo por parte de um Presidente, ferindo o princípio da democracia, de respeitar a vontade da maioria. Isso tudo está acontecendo por interesses diferentes daqueles que devemos respeitar e defender, que é o interesse público e o bem comum. Eles têm que deixar a política partidária para o palanque e aqui, na Câmara, fazer pelo povo”, defende.
Fonte Portal OZK
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