segunda-feira, 25 de julho de 2011

Xeque Mate!

 
O tabuleiro político está na mesa. A estratégia é um trunfo. Os apressa­dos não aprendem corretamente e têm que voltar em busca de mais experi­ência. Quando se acha que está no ataque, sua torre já foi desmoronada den­tro de seu próprio território. A segunda torre também já caiu. Isso não é jogo para garotinho e sim para estrategistas que sabem a hora certa de tombar o adversário do cavalo, obviamente dentro das regras do jogo, sem utilizar de artimanhas outras. Aquele estilo retrógrado de manipular os peões, usá-los de qualquer forma, os menosprezando e depois os perdendo, mostra muito da personalidade do jogador. A vida é um quotidiano xadrez. Precisamos sa­ber o momento certo, fazer uma minuciosa leitura do contexto e direcionar nossas ações para determinado local, com firmeza. Há jogadores de xadrez que se sentem meio perdidos. Uns são novatos e outros pouco agressivos. É preciso buscar alguém que conheça do assunto para aguçar novamente a vontade de voltar à partida inicial.

No xadrez, a dama tem lugar cativo e exuberante. No mundo atual a mulher conquistou seu espaço e não pode ser tratada de forma menor como em outros tempos. A dama tem perfil de rei e vai à guerra se for necessário para defender o seu reino. Os bispos abençoam os que estão com a verdade e oram pedindo dignidade àqueles que mentem, trapaceiam e querem invadir território alheio. O xadrez não permite trapaça. O xadrez permite inteligên­cia. O jogo de xadrez e o jogo da vida não podem ser encarados por oratórias mesquinhas e manchetes espetaculosas. É simples, basta falar a verdade.

Na vida real há os peões que se humanizam, mas continuam sendo ma­nipulados e direcionados. A vida não é brincadeira de criança. A coisa é séria. Tem pessoas que gostam de ser manipuladas. Caso os quatro lados do tabuleiro estejam irregulares é impossível termos um andamento linear das ações. Caso isso aconteça, todos saem perdendo. As peças não ficam em pé. Os espectadores que admiram um bom jogo acabam, sem ter nada a ver com o desvio dos quatro cantos, prejudicados. Não têm como apreciar lances de inteligência e ainda sobra para eles.

A cobiça e a arrogância daqueles que nunca jogaram xadrez nesta terra faz com que tenhamos que deixar as nossas torres mais fortalecidas, o rei mais imponente, os cavalos em posição, os bispos em oração e todos os pe­ões em busca de proteção. Precisamos nos proteger de jogadas pérfidas, das mãos egoístas e das pessoas que acham que tudo não passa de uma simples brincadeira. Para estas pessoas, xeque mate!
 
Fonte: Blog Bruno Costa

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